30 janeiro, 2013

Você sabe o que é ESPOROTRICOSE?

Epidemia incomum de doença cutânea está em curso no Estado do Rio de Janeiro




O Estado do Rio de Janeiro - sobretudo a região da Baixada Fluminense e, mais recentemente, a Zona Oeste - tem sido cenário de uma epidemia incomum de esporotricose, doença caracterizada por lesões cutâneas causadas pelo fungo Sporothrix schenckii. Em geral, ocorrem alguns poucos casos isolados de esporotricose. Porém, de 1998 para cá, já ocorreram no Rio mais de 800 casos humanos, registrados no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), unidade da Fiocruz. Para efeito de comparação, de 1987 a 1997, foram diagnosticados no Ipec apenas 13 pacientes.

A transmissão clássica da esporotricose ocorre quando a pessoa se machuca na terra, no espinho de uma planta ou em outros materiais orgânicos contaminados pelo S. schenckii. Quanto à atual epidemia, a equipe do Ipec verificou que cerca de 85% dos pacientes não devem ter contraído a doença pela forma clássica, e sim através de mordidas, arranhões ou outros contatos com gatos doentes. Esse dado chama a atenção, porque durante muito tempo a esporotricose felina foi considerada rara. Porém, nos últimos sete anos, foram diagnosticados no Ipec mais de 1.500 gatos com esporotricose provenientes do Rio.


A epidemia de esporotricose em curso no Rio de Janeiro também é incomum em relação aos sintomas da doença. Na maioria das vezes, a lesão na pele começa como um pequeno caroço avermelhado, que, com o passar do tempo, fica mole, libera uma secreção purulenta e se transforma em uma ferida. Essa ferida, que quase sempre aparece nas mãos, braços ou pernas, pode originar outras, em uma espécie de rastro a partir da lesão inicial. Nos pacientes atendidos no Ipec, têm sido observadas manifestações raras de esporotricose, como feridas com múltiplas localizações, inclusive com vários trajetos, e lesões nas mucosas da boca, do nariz e dos olhos.

No ser humano, as feridas da esporotricose são dolorosas. No entanto, em 10% dos casos elas evoluem para cura naturalmente. Na maioria dos pacientes, o tratamento adequado - que consiste no uso de antifúngico por cerca de três meses - resolve o problema. Contudo, no gato, a doença costuma ser mais grave. Além das lesões cutâneas mais difíceis de curar, os animais apresentam sintomas sistêmicos, muitos dos quais relacionados ao trato respiratório. Isso ocorre porque o fungo cai na corrente sangüínea e se dissemina pelo organismo, o que pode, inclusive, causar a morte do gato.

COMO EVITAR A DOENÇA:
  • Usar luvas na prática da jardinagem e quando manusear gatos doentes;
  • Tratar e isolar os animais doentes e desinfetar o local com água sanitária;
  • Os animais mortos devem ser cremados para evitar que pessoas e outros animais sejam infectados;
  • Machos e fêmeas devem ser castrados, com o objetivo de diminuir suas saídas à rua.


http://www.fiocruz.br/



2 comentários:

  1. boa tarde! me chamo Tatiana e preciso de ajuda, estou gravida e acabei de descobrir que minha gata esta com esporotricose a lesão consentra-se na orelha e tenho outra gata e uma cachorra, nao estou conseguindo dar os remédios ja tentei de tudo em papinhas em requeijão, não sei mais o que fazer e estou com medo pois a algumas semanas ela me arranhou na mão e não sei se ela ja estava contaminada, o que eu faço??? me ajude meu contato: tatiana.braga@fornodeminas.com.br

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