04 fevereiro, 2013

Já beijei um, já beijei dois, já beijei três... Hoje eu já beijei e vou beijar mais uma vez...








Quando o assunto é curtir o carnaval com responsabilidade pensamos apenas em nos prevenir contra AIDS, doenças sexualmente transmissíveis... Porém esquecemos que a boca também é um perigo para propagação de doenças.

Neste caso, apresento a MONONUCLEOSE INFECCIOSA mais conhecida como a DOENÇA DO BEIJO.

É uma doença contagiosa, causada por um vírus da família do herpes,chamado vírus Epstein-Barr (EBV),
 transmitido através da saliva. 
A Mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos jovens e se caracteriza pelos sintomas de febre, dor de garganta e aumento dos linfonodos.



Um indivíduo infectado pelo Epstein-Barr pode manter-se com o vírus na sua orofaringe por até 18 meses após a resolução dos sintomas, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contato íntimo, principalmente se prolongado. É por isso que a maioria das pessoas que desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contato com alguém doente: A própria pessoa que transmite o vírus também nem sequer imagina que ainda possa transmiti-lo.



Você já deve estar pensando: 18 meses!  Posso transmitir mononucleose por 18 meses! Isso significa que não posso beijar ninguém por quase dois anos?

                  Não é bem assim. Vamos explicar.

Na maioria dos casos, as pessoas têm o primeiro contato com o vírus da mononucleose ainda quando criança. Esta infecção passa despercebida porque o vírus da mononucleose não costuma causar doença quando adquirido na infância. Na verdade, menos de 10% das crianças que se contaminam com o Epstein-Barr desenvolvem algum sintoma. Portanto, a imensa maioria da população já teve contato com o vírus da mononucleose e já possui anticorpos, estando imunes ao vírus.

Os casos de mononucleose na adolescência e juventude ocorrem naquela minoria que por acaso não foi contaminada ainda quando criança. Ao contrário do que ocorre nas crianças, nos adolescentes e adultos jovens a mononucleose infecciosa costuma causar os sintomas clássicos.

Também é importante salientar que apesar do modo de transmissão ser semelhante ao da gripe, o Epstein-Barr é um vírus menos contagioso, o que faz com que seja possível haver contato com pessoas infectadas e não se infectar. A infecção só ocorre após contato prolongado de uma pessoa contaminada com outra que nunca tenha sido exposta ao vírus..

Portanto, quando se soma o fato da maioria da população já ser imune à mononucleose com a natural baixa taxa de contaminação do vírus, o risco de transmissão entre jovens e adultos é muito baixo. Logo, uma vez curado dos sintomas, não há motivos para impedir ninguém de voltar a namorar.

Sintomas da mononucleose

O período de incubação, ou seja, desde o contato até o aparecimento da doença, é em média de 4 a 8 semanas.

Os sintomas típicos da mononucleose incluem febre, cansaço, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas). É um quadro muito semelhante às faringites comuns causadas por outros vírus e bactérias  Outros sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, dores musculares, tosses e náuseas também são comuns. Na mononucleose a fadiga costuma ser intensa e persiste por semanas após a resolução do quadro.


Diagnóstico da mononucleose infecciosa

O diagnóstico da mononucleose é feito através do quadro clínico e é confirmado por análises de sangue.



Tratamento da mononucleose

O tratamento baseia-se em sintomáticos e repouso. Não há droga específica para o vírus e o quadro costuma se resolver espontaneamente em duas semanas.


Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios por pelo menos quatro semanas.

Vamos aproveitar o CARNAVAL, mas evitando problemas após a FOLIA!!

PENSE NISSO!!!!!

Mononucleose

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