A anemia ferropriva, por falta de ferro, é um dos distúrbios
nutricionais que mais têm aumentado no mundo - um dos motivos para isso é
o alto consumo de produtos industrializados, pobres em nutrientes.
Porém, por outro lado, alguns setores da indústria têm acrescentado
ferro em alguns alimentos, como cereais, leite e iogurtes, por exemplo.
No Brasil, onde o índice de anemia é alto, as farinhas devem ter
obrigatoriamente ferro, o que consequentemente faz com que pães, bolos,
doces também tenham o mineral.
O ferro é importante para a saúde porque, além de prevenir a anemia,
funciona também como um combustível para que a hemoglobina, célula do
sangue, transporte o oxigênio para todo o corpo. Para as crianças, a
recomendação diária é de 1 mg a 2 mg por quilo para crianças com até 10
kg; já os homens devem ingerir 10 mg de ferro por dia; para as mulheres,
essa necessidade sobe para 15 mg, principalmente após a menstruação ou
em caso de gravidez, quando pode ocorrer perda de ferro pelo sangue.
Entre os tipos de ferro disponíveis para consumo, estão: o ferro 0,
metálico das barras de ferro, usado para enriquecer, por exemplo, os
cereais matinais. Quando esse ferro entra em contato com o estômago, ele
se transforma em ferro 2, tipo pronto para formar a hemoglobina.
Esse ferro 2 está presente nas carnes, que são as principais fontes e
que têm a melhor e mais direta absorção do mineral pelo organismo.Já o ferro 3 está dentro dos vegetais e, nesse caso, para se transformar
em ferro 2 e ser melhor absorvido pelo organismo, precisa de vitamina C
– por isso, a combinação de feijoada com laranja, por exemplo, é
recomendada.
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