16 abril, 2014
VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE: VOCÊ NÃO PODE FALTAR
A campanha nacional de
vacinação contra gripe deste ano será realizada de 22 de abril a 9 de maio,
sendo 26 o dia de mobilização nacional. A novidade deste ano é a ampliação da
faixa etária para crianças de seis meses a menores de cinco anos.
Influenza
Também conhecida como
gripe, a influenza é uma infecção do sistema respiratório cuja principal
complicação são as pneumonias, que são responsáveis por um grande número de
internações hospitalares no País. A doença inicia-se com febre alta, em geral
acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca.
A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios
como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e
mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre.
HPV BUCAL - UMA DST
Algumas
vezes ficamos muito curiosos quanto às DSTs (Doenças Sexualmente
Transmissíveis). Hoje, com tanta informação em todos os canais de TV e
internet, parece impossível que as pessoas não se atentem ao fato de que as
DSTs não se acabam por si sós. Afinal, com o simples uso do preservativo, já se
previnem muitas doenças.
O HPV
(Human Papiloma Vírus ou Vírus do Papiloma Humano) é um agente causador de uma
“verruguinha”, chamada papiloma. Claro que isso não seria nada se ela não
tivesse a possibilidade de se transformar em um câncer. Estima-se que
aproximadamente 90% das ocorrências de câncer do colo do útero estejam ligadas
à presença desse vírus.
Muitos
devem estar se perguntando por que um cirurgião-dentista estaria discorrendo
sobre o assunto. É simples: do mesmo modo que o colo do útero, a boca também é
uma mucosa e cada vez mais trabalhos são publicados relatando a presença de
lesões causadas pelo HPV na boca, aumentando assim também os riscos de câncer
bucal.
Na
boca, as lesões, em sua maioria, aparecem como pequenas verrugas que podem ter
a cor da pele ou apresentar uma camada esbranquiçada. No primeiro caso, sua
observação é difícil, mas, na segunda possibilidade, a lesão pode ser
reconhecida devido a uma leve semelhança com uma pequenina couve-flor.
Por
ser transmitida através de auto-contaminação ou contato orossexual, a prevenção
da doença é a prática mais coerente, principalmente pelo fato de que o
tratamento de alguns tipos de HPV não consegue a eliminação total do problema.
Os tratamentos mais comuns são os cirúrgicos, com a retirada das lesões e
análise em laboratório, mas, como o vírus permanece na mucosa, existe uma boa
chance de que o problema apareça novamente e de que a cura definitiva não
ocorra.
Fica o
alerta: nem tudo que parece saudável realmente o é.