O que é LDL?
Abreviação das iniciais de low density lipoprotein, ou proteína de baixa densidade em bom português, é o famoso vilão. Essa lipoproteína tem na sua composição 45% de puro colesterol. No seu trajeto pelo organismo, pode deixar parte dele no caminho. É assim que essa molécula vai se depositando na parede das artérias.
Para que o colesterol possa circular incólume pelo organismo e cumprir suas funções, ele precisa pegar uma carona nas chamadas lipoproteínas - as mais conhecidas são o HDL e o LDL. Enquanto o HDL recebe todos os louros do bom condutor, o LDL, ou lipoproteína de baixa densidade, parece mais um motorista desastrado. Durante a viagem pelos tecidos do corpo, ele simplesmente deixa escapar parte do colesterol que carrega no meio do caminho. Livre na circulação, a substância é candidata a acumular-se nas paredes dos vasos, transformando-se em placas de gordura que dificultam a passagem do sangue e podem levar a problemas cardiovasculares. Então, quanto menor a taxa de LDL, menor o risco desse tipo de encrenca.
No final de 2007, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aumentou o rigor no controle dessa substância. De 100 miligramas por decilitro no sangue, que até então era considerado o limite saudável, a recomendação agora é que seus níveis agora sejam inferiores a 70. Isso vale principalmente para a turma mais propensa a doenças do coração, como os hipertensos e os diabéticos. "Essa mudança se baseia em estudos com indivíduos que, acompanhados por um determinado período, conseguiram reduzir as taxas de LDL", explicou à SAÚDE! o clínico José Ernesto dos Santos, da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior paulista. Ou seja, são números factíveis.
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