09 julho, 2013

Especial Colesterol - O que são as estatinas?

Lançadas há cerca de duas décadas, elas agem na raiz do colesterol, inibindo justamente a produção de uma enzima responsável por sua síntese

Cinquenta milhões. Esse é o espantoso contingente de pessoas que ingerem todos os dias comprimidos de estatina. Tiro certeiro: reduzem em 30% as taxas de LDL. "As estatinas evoluíram muito nos últimos anos. Hoje, além de baixar o teor de gordura no sangue, podem melhorar a elasticidade das artérias e diminuir processos inflamatórios pelo corpo", revelou à SAÚDE o cardiologista Carlos Alberto Pastore, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. 

Ok, já está provado que elas aliviam a porção maléfica do colesterol e são uma verdadeira bênção para pessoas que já sofreram infarto ou derrame. Mas, por ora, os outros benefícios propagados não passam de promessas. O que ainda não se sabe ao certo é se as estatinas diminuem a mortalidade entre pessoas que têm, além do colesterol alto, mais fatores de risco. Alguns especialistas acham que sim. O cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo, é um deles. Na sua opinião, se um sujeito é obeso, fumante, sedentário e diabético, o colesterol pode ser a gota d’água para detonar um infarto. Nesse caso, esse tipo de droga seria uma ótima medida preventiva. 

Certeza só se tem de que as estatinas não são uma panacéia, pílulas mágicas que protegem a todos com a mesma eficiência. Confiar nelas 100% e continuar comendo mal, fumando e sem fazer exercícios é um erro. 




O lado bom e ruim das estatinas


Baixar significativamente os níveis de LDL tornou-se possível graças à chegada das estatinas ao mercado farmacêutico, há pouco menos de 20 anos. Mas existe um risco que vem com o uso
Hoje, as estatinas são a classe de remédios mais vendida no planeta. Mas essas mesmas substâncias acabaram levando a uma outra discussão: seu uso aumentaria o perigo de um câncer. De fato, um estudo publicado no periódico americano Journal of the American College of Cardiology apontou um leve aumento da probabilidade de tumores em usuários de estatinas. Outras pesquisas, no entanto, sugerem o inverso. Por enquanto, a maioria dos cardiologistas defende que o benefício desse tipo de medicação na prevenção de doenças cardiovasculares justifica o risco. 

Outros efeitos colaterais assombram quem precisa da droga. Os mais comuns são dores musculares, cãibras e fraqueza, já que ela atrapalha a atividade de uma proteína envolvida na contração dos músculos. Em casos extremos, as fibras musculares são destruídas. O medicamento também poderia provocar a obstrução das vias biliares, além de males hepáticos em quem abusa do álcool. O perigo cresce uanto maior for a dosagem. Diante desses inconvenientes, a pergunta é: quem pode abrir mão das estatinas? O cardiologista Protásio Lemos da Luz, do Instituto do Coração, deu a resposta à SAÚDE: as pessoas com o colesterol um pouco aumentado e que nunca sofreram problemas cardiovasculares não devem tomar o remédio. Não faz sentido: ele é caro e o tratamento é de longo prazo.

http://saude.abril.com.br/

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